terça-feira, 17 de agosto de 2010




A crise da Igreja Católica






A difusão das idéias humanistas na Europa provocou um aumento das críticas à Igreja Católica. O racionalismo, o individualismo e o antropocentrismo clamavam por um cristianismo mais revigorado e coerente com os "novos tempos". Denunciavam-se, em especial, as riquezas da Igreja, os privilégios fiscais das propriedades eclesiásticas, a forma de vida de parte do alto clero e o abuso na aplicação e venda das indulgências. Um bom número de autoridades eclesiásticas se dedicava ao estudo, relegando a seus subordinados as tarefas espirituais.




Poder temporal e espiritual













Cúpula da Basílica de São Pedro, Vaticano.
O conflito entre o universalismo da Igreja e o processo de centralização monárquica trouxe para o cenário europeu tensões entre o poder temporal e o espiritual. Os monarcas da Idade Moderna não estavam mais dispostos a aceitar as constantes interferências da Igreja nos assuntos internos das monarquias nacionais. O avanço das atividades econômicas capitalistas e as mudanças sociais (reconhecimento social da burguesia) exigiam uma nova ética econômica, pois a condenação católica às práticas da usura e do lucro não mais se adequavam às novas necessidades, tanto da burguesia, quanto dos reis e da nobreza.




A crise da Igreja Católica






A difusão das idéias humanistas na Europa provocou um aumento das críticas à Igreja Católica. O racionalismo, o individualismo e o antropocentrismo clamavam por um cristianismo mais revigorado e coerente com os "novos tempos". Denunciavam-se, em especial, as riquezas da Igreja, os privilégios fiscais das propriedades eclesiásticas, a forma de vida de parte do alto clero e o abuso na aplicação e venda das indulgências. Um bom número de autoridades eclesiásticas se dedicava ao estudo, relegando a seus subordinados as tarefas espirituais.




Poder temporal e espiritual













O conflito entre o universalismo da Igreja e o processo de centralização monárquica trouxe para o cenário europeu tensões entre o poder temporal e o espiritual. Os monarcas da Idade Moderna não estavam mais dispostos a aceitar as constantes interferências da Igreja nos assuntos internos das monarquias nacionais. O avanço das atividades econômicas capitalistas e as mudanças sociais (reconhecimento social da burguesia) exigiam uma nova ética econômica, pois a condenação católica às práticas da usura e do lucro não mais se adequavam às novas necessidades, tanto da burguesia, quanto dos reis e da nobreza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário