terça-feira, 26 de outubro de 2010

peixes ósseos


Os peixes ósseos são o grupo mais vasto (correspondem a 9 em cada 10 espécies) e diverso de peixes actuais. Estes animais habitam todos os tipos de água, doce, salobra, salgada, quente ou fria (embora a maioria seja limitada a temperaturas entre 9 e 11ºC). Esta é a classe mais recente do ponto de vista filogenético, bem como a considerada mais evoluída. A taxonomia dentro desta classe tem sido frequentemente alterada, devido à descoberta de novas espécies, bem como de novas relações entre as já conhecidas.

Tipicamente os peixes ósseos não são maiores que 1 m de comprimento mas existem formas reduzidas (certos gobies apenas têm 10 mm de comprimento) e gigantescas (espadarte com 3,70 m, o esturjão com 3,80 m e 590 Kg de peso ou o peixe-lua com 900 Kg de peso).

Adaptaram-se a viver em condições por vezes difíceis, como lagos a grande altitude, zonas polares, fontes hidrotermais, charcos com elevada salinidade ou pobres em oxigénio, etc. Muitos peixes realizam migrações periódicas, seja de local para local, seja de águas profundas para a superfície, tanto para desovar como para se alimentar.


Introdução
As suas características principais incluem um corpo fusiforme, mais alto que largo e de silhueta oval, o que facilita a deslocação através da água.
A cabeça estende-se da ponta do focinho á abertura do opérculo, o tronco daí ao ânus, para trás do qual se tem a cauda. O corpo apresenta uma forte musculatura segmentar – miómeros -, separados por delicados septos conjuntivos.

http://curlygirl.no.sapo.pt/osteites.htm

peixes cartilaginosos


Os tubarões, raias e quimeras (peixes de águas profundas, também chamados de peixes-rato) desta classe (do grego chondros = cartilagem + ichthys = peixe) são os vertebrados vivos mais primitivos com vértebras completas e separadas, mandíbulas móveis e barbatanas pares. Este grupo é antigo e representado por numerosos restos fósseis. Pertencem-lhe alguns dos maiores e mais eficientes predadores marinhos. Todos possuem um esqueleto cartilagíneo, dentes especializados que se renovam ao longo da vida e uma pele densamente coberta por escamas em forma de dente.

Praticamente todos são marinhos, embora existam espécies de tubarões e raias que penetram regularmente em estuários e rios, e, em regiões tropicais, espécies de água doce
Todos os peixes cartilaginosos são predadores, embora os filtradores também ingerem fitoplâncton. Neste caso existem projeções rígidas dos arcos branquiais, que funcionam como filtros. Grande parte da sua dieta é composta por presas vivas, embora consumam igualmente cadáveres, quando disponíveis.A maioria dos tubarões não apresenta mais de 2,5 m de comprimento mas alguns atingem 12 m e o tubarão-baleia 18 m, sendo estes os maiores vertebrados vivos, com exceção das baleias.

As raias são igualmente pequenas, com cerca de 60-90 cm de comprimento, mas a raia-jamanta atinge 5 m de comprimento e 6 m de envergadura.

fonte:http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos3/bioanimal4.php

a evoluçao dos peixes


A origem

Os peixes são o grupo mais antigo de vertebrados, cuja origem remonta há 500 milhões de anos. As primeiras formas não tinham mandíbulas, nem barbatanas ou escamas. A aquisição de mandíbulas foi um passo importante na evolução pois permitiu ao peixe começar a mastigar e assim, morder alimentos maiores.


Em permanente adaptação

Actualmente, a maioria dos cientistas pensa que a origem dos vertebrados se situa no meio marinho. No entanto, os mares primitivos tinham um nível de salinidade muito mais baixo que os actuais.
Posteriormente, há cerca de 400 milhões de anos, os grupos principais de peixes penetraram nos estuários e cursos de água doce, sofrendo as adaptações necessárias para a sobrevivência num meio onde a concentração em sais era muito inferior.
No decurso da evolução, 200 milhões de anos mais tarde, os peixes ósseos e os elasmobrânquios regressaram aos mares, sofrendo novamente as adaptações necessárias a um meio ambiente já mais salgado que os mares originais.
Podemos assim pensar que os peixes ósseos e os elasmobrânquios marinhos actuais, descendem de peixes de água doce que regressaram ao seu meio original: o Mar.


Uma história de sucesso

A história evolutiva dos peixes caracteriza-se por um sucesso notável, que se traduz na grande diversidade de formas existentes, todas elas perfeitamente adaptadas ao meio ambiente onde se integram.
Podemos encontrar peixes praticamente em todos os habitats aquáticos existentes, desde os rios de caudal mais rápido, aos calmos lagos, passando pelas profundezas do Oceano ou as águas geladas do Antárctico.

fonte:http://aquariovgama.marinha.pt/PT/profs_alunos/Pages/evolucao_peixes.aspx

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Os Artropodes


Os Artrópodes (do grego arthros: articulado e podos: pés, patas, apêndices) são animais invertebrados caracterizados por possuírem membros rígidos e articulados. São o maior grupo de animais existentes, representados pelos gafanhotos (insetos), aranhas (arachnida), caranguejos (crustáceos), centopeias (quilópodes) e embuás (diplópodes), somam mais de um milhão de espécies descritas (apenas mais de 890.000 segundo outros autores). Mais de 4/5 das espécies existentes são Artrópodes que vão desde as formas microscópicas de plâncton com menos de 1/4 de milímetro, até crustáceos com mais de 3 metros de espessura[1].

Os artrópodes habitam praticamente todo o tipo de ambiente: aquático e terrestre e representam os únicos invertebrados voadores. Existem representantes parasitas e simbióticos. Há registros fósseis de artrópodes desde o período Cambriano.