terça-feira, 31 de agosto de 2010

Moluscos



O corpo dos moluscos é dividido em três regiões:
Cabeça, pé e massa visceral.
Na cabeça estão localizadas a boca e estruturas sensoriais como os olhos e tentáculos. O pé é musculoso e responsável pela locomoção do animal.
Em alguns animais, como os polvos e as lulas, o pé modificou-se em tentáculos que são utilizados na locomoção e captura de alimentos. Na massa visceral concentram-se todos os órgãos do corpo animal.


Existe nos moluscos uma dobra da parede do corpo que o recobre quase inteiro: o manto. É ele que produz a concha.

A maioria dos moluscos é herbívora, isto é, alimenta-se de vegetais.

Gastrópodes


Os gastrópodes são animais que podem ser reconhecidos tais como: os caracóis, lesmas e caramujos são alguns representantes deste grupo.

Esses animais são encontrados em ambientes terrestres úmidos , na água doce e no mar. Possuem uma única concha espiralada, mas existem alguns representantes deste grupo que não possuem concha.
Reprodução

A reprodução dos gastrópodes é sexuada.

Existem espécies hermafroditas e espécies com o sexos separados.

No caso da reprodução dos hermafroditas, os indivíduos se unem e trocam espermatozóides. Quando se separam, a fecundação ocorre em cada indivíduo . Em espécies com sexo separados, ocorre a união com transferência de espermatozóides para o corpo da fêmea, onde ocorre a fecundação. Os ovos formados são envoltos por membrana protetora e depositados em locais protegidos.


Bivalves

Os indivíduos desse grupo têm o corpo protegido por uma concha com duas valvas: (bi:dois:valva=valvas) características que deu origem ao nome do grupo.

Os mariscos, mexilhões, ostras e péctem são exemplos de bivalves. Todos são aquáticos.

Existem espécies hermafroditas mas a maior parte dos bivalves tem sexos separados.

O desenvolvimento é indireto.


Cefalópodes

O nome do grupo está relacionado com sua característica mais marcante que é a modificação dos pés em tentáculos, os quais partem da cabeça

(cefalo=cabeça; pode=pé). Os polvos possuem oito tentáculos, e as lulas

dez.

Todos os cefalópodes têm sexos separados. O desenvolvimento é direto.


Os moluscos e a saúde humana:




Os moluscos interferem na saúde humana porque muitos deles são usados

como alimentos.



As vezes muitos deles são contaminados pela água do mar, e podem representar grande risco para a saúde humana, causando muitas intoxicações nos alimentos além de doenças.



Produção das Pérolas

Muitos moluscos têm grande aplicação econômica.

Entre eles estão os bivalves que têm capacidade de produzir pérolas.

A produção da pérola é iniciada quando uma partícula estranha que é como um grão de areia penetra na concha.





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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Esquistossomose e Teniase

Teniase
Sintomas
Muitas vezes a teníase é assintomática. Porém, podem surgir transtornos dispépticos, tais como: alterações do apetite (fome intensa ou perda do apetite), enjoo, diarréia freqüente, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia. Também podem ocorrer enterites ligeiras levando a um desconforto abdominal.

A cisticercose pode provocar danos no nível do SNC.



Esquistossomose
Tratamento
O tratamento é feito com antiparasitários (Praziquantel) para matar o parasita dentro do corpo e dura 1 ou 2 dias.

Está em desenvolvimento uma vacina, com base no isolamento da proteína SM14.

Os platelmintos e os nematelmintos

Platelmintos

Vermes achatados dorsoventralmente, como uma folha de papel. Não possuem sistema circulatório e respiratório. Têm simetria bilateral. Vivem na água doce ( exemplo Planárias) e do mar ( vida livre). Alguns têm vida parasitária.

Sistemo digestório é incompleto ou ausente. A excreção é feita por células-flama (ou solenócitos, ou protonefrídios). Estruturas típicas dos platelmintos, as células-flama eliminam os excretas para a superfície corpórea. São amoniotélicos, isto é, secretam amônia e não uréia como nós seres humanos.

São os primeiros animais com um sistema nervoso central que é formado por um anel nervoso, ligados a cordões longitudinais ou por um par de gânglios cerebróides dos quais partem filetes nervosos laterais que percorrem todo o corpo, emitindo ramificações.

São hermafroditas, alguns se reproduzem por partenogênese.

Exemplos : Planária – classe Turbelários. Schistosoma - classe Trematódios. Taenia solium – classe Cestódios



Nematelmintos

Vermes cilíndricos. Alguns animais são de vida livre, outros de vida parasitária.

O animal é um tubo dentro do outro. O tubo interno é o trato digestivo e o externo é constituído por uma cutícula. Não têm sistema circulatório , também não têm órgãos respiratórios.

Sistema digestório completo, com boca e ânus. Na boca, podem ser encontradas placas cortantes semelhantes a dentes, com as quais os nematelmintos podem perfurar os tecidos de outros seres vivos. Muitos nematelmintos de vida livre são carnívoros e se alimentam de pequenos animais ou de corpos de animais mortos. Os parasitas intestinais recebem o alimento já parcialmente digerido pelo hospedeiro.

Reprodução : A maioria das espécies são dióicas, (realizam fecundação interna), ocorrendo em algumas nítido dimorfismo sexual: normalmente os machos são menores que as fêmeas

terça-feira, 17 de agosto de 2010




A crise da Igreja Católica






A difusão das idéias humanistas na Europa provocou um aumento das críticas à Igreja Católica. O racionalismo, o individualismo e o antropocentrismo clamavam por um cristianismo mais revigorado e coerente com os "novos tempos". Denunciavam-se, em especial, as riquezas da Igreja, os privilégios fiscais das propriedades eclesiásticas, a forma de vida de parte do alto clero e o abuso na aplicação e venda das indulgências. Um bom número de autoridades eclesiásticas se dedicava ao estudo, relegando a seus subordinados as tarefas espirituais.




Poder temporal e espiritual













Cúpula da Basílica de São Pedro, Vaticano.
O conflito entre o universalismo da Igreja e o processo de centralização monárquica trouxe para o cenário europeu tensões entre o poder temporal e o espiritual. Os monarcas da Idade Moderna não estavam mais dispostos a aceitar as constantes interferências da Igreja nos assuntos internos das monarquias nacionais. O avanço das atividades econômicas capitalistas e as mudanças sociais (reconhecimento social da burguesia) exigiam uma nova ética econômica, pois a condenação católica às práticas da usura e do lucro não mais se adequavam às novas necessidades, tanto da burguesia, quanto dos reis e da nobreza.




A crise da Igreja Católica






A difusão das idéias humanistas na Europa provocou um aumento das críticas à Igreja Católica. O racionalismo, o individualismo e o antropocentrismo clamavam por um cristianismo mais revigorado e coerente com os "novos tempos". Denunciavam-se, em especial, as riquezas da Igreja, os privilégios fiscais das propriedades eclesiásticas, a forma de vida de parte do alto clero e o abuso na aplicação e venda das indulgências. Um bom número de autoridades eclesiásticas se dedicava ao estudo, relegando a seus subordinados as tarefas espirituais.




Poder temporal e espiritual













O conflito entre o universalismo da Igreja e o processo de centralização monárquica trouxe para o cenário europeu tensões entre o poder temporal e o espiritual. Os monarcas da Idade Moderna não estavam mais dispostos a aceitar as constantes interferências da Igreja nos assuntos internos das monarquias nacionais. O avanço das atividades econômicas capitalistas e as mudanças sociais (reconhecimento social da burguesia) exigiam uma nova ética econômica, pois a condenação católica às práticas da usura e do lucro não mais se adequavam às novas necessidades, tanto da burguesia, quanto dos reis e da nobreza.

Pintura e perspectiva

A perspectiva é o método que permite a representação de objectos tridimensionais em superfícies bidimensionais, através de determinadas regras geométricas de projecção. As imagens possibilitam a percepção de uma realidade tridimensional se para tal se obedecer ao conjunto de prescrições que da Vinci expôs em Tratado da Pintura (pelo que são frequentemente conhecidas por "regras de Leonardo") [Aumont, 1993, p. 63].

Pela perspectiva linear, o artista representa um objecto tridimensional projectando-o sobre um plano a partir de um ponto - o ponto de fuga, que se encontra sobre o eixo óptico ou de visão, uma linha de horizonte imaginária. Todas as linhas de projecção da pintura convergem para esse ponto, que, apesar de poder não estar representado, tem uma relevante presença na estrutura da obra [Villafañe, 1992, pp. 98-99].
Os elementos mais distantes do olho são os que se encontram mais próximos do eixo de visão. Os objectos mais pequenos são interpretados igualmente como estando mais distanciados [Aumont, 1993, p. 41]. Contudo, não há uma equivalência inequívoca entre representações bidimensionais e o seu equivalente tridimensional. De facto, a uma mesma projecção podem corresponder diversos objectos tridimensionais [Aumont, 1993, p. 42].
A perspectiva linear baseia-se no modelo ocular, isto é, nas projecções sobre a retina (pelo que foi primeiramente designada por perspectiva naturalis). Uma perspectiva distinta é a geométrica, aplicada na pintura e na fotografia. Esta última resulta de uma convenção em parte arbitrária (donde a designação perspectiva artificialis). Na nossa percepção, a perspectiva linear está presente na maioria das vezes como uma perspectiva dinâmica, pois ao movermo-nos o nosso campo visual está em constante transformação, mas de uma forma que o cérebro interpreta como congruente [Aumont, 1993, pp. 42-43].

Uma outra técnica é a perspectiva atmosférica, que joga com variações de luz e cor. De forma a obter-se uma ilusão de profundidade, o artista emprega cores mais luminosas, contornos mais nítidos e textura mais espessa nos objectos mais próximos, sendo os mais afastados - que na tela são colocados mais acima - pintados com menos nitidez e normalmente com cores semelhantes às aplicadas no fundo. Isto porque a atmosfera terrestre, que contém poeiras e humidade, se interpõe e afecta a luminosidade dos objectos (deste modo, trata-se de uma técnica para pinturas de exterior) [Aumont, 1993, p. 43, pp. 63-64]. O "gradiante de iluminação" é uma relevante variável que fornece informação sobre a profundidade, como exemplifica a variação progressiva da luz sobre uma superfície curva [Aumont, 1993, p. 43]. A linha, por seu turno, pode também atribuir volume e profundidade, nomeadamente através do sombreado, como demonstram as gravuras de Dürer [Villafañe, 1992, p.104].

A pintura a óleo, de que Jan van Eyck foi pioneiro, veio proporcionar o desenvolvimento da perspectiva, por permitir:

  • a criação de detalhes mais intrincados e perfeitos, visto que, podendo ser mais facilmente controlado, permitia a sua aplicação com pincéis mais finos;

  • o desenvolvimento das proporções, devido ao aumento do nível de detalhe;

  • a exploração de texturas mais complexas, pois camadas de óleo podiam ser aplicadas umas sobre as outras;

  • o uso de sombras, resultantes dessas camadas.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

industria


A atividade industrial no Brasil teve início no período colonial. Sua história, entretanto, não se caracteriza por uma evolução sistemática. As atividades agrícolas e o extrativismo absorviam os poucos capitais e a mão-de-obra, só dando margem, naquele período, às indústrias caseiras, à agro-indústria do açúcar, a pequenas indústrias no litoral, e aos estaleiros em que se construíam embarcações de madeira.

A população extremamente rarefeita, mesmo ao longo da costa; as dificuldades de transporte, decorrentes das distâncias; o regime da escravidão e do latifúndio, e a própria política da metrópole, que proibia, em 1766, a prática do ofício de ourives, e por carta régia de 1785, todas as manufaturas de fumo, panos e bordados, foram outros tantos obstáculos a qualquer surto de manufaturas de valor. Tal situação se prolongou através do primeiro e do segundo reinado, quando ainda faltavam todos os elementos para uma indústria autônoma, concentrada e mecanizada, que procura a proximidade das fontes de energia, de matéria-prima, da clientela, dos transportes e, sobretudo, da mão-de-obra. Na verdade, só depois da transferência da corte de D. João para o Brasil foram revogados os editos que vedavam até a existência de depósitos de salitre, fechavam as fábricas têxteis e mantinham a proscrição das fundições de ferro instaladas em São Paulo e Minas. Depois da independência, o reconhecimento pelas potências européias só se tornou possível mediante a concessão de tarifas especiais para os produtos britânicos, concessão que vigorou até 1844.

Um antigo empregado de firma britânica no Brasil, que conseguiu estabelecer-se e expandir seus negócios, tornando-se um homem de finanças que acompanhava o surto industrial da Europa, Irineu Evangelista de Souza, teve o descortino de tentar o caminho da indústria, sem levar em conta, entretanto, o grave obstáculo que representava o escravismo, inviável à criação de um mercado nacional. Não obstante isso, registraram-se algumas iniciativas no campo da indústria. Surgiu a fundição de tubos de encanamento de água do rio Maracanã, no Rio de Janeiro. O estaleiro montado na Ponta da Areia, em Niterói, ampliou a construção naval do país, fabricando setenta navios em pouco mais de dez anos. Ligada ao impulso dos serviços urbanos, criou-se a primeira empresa de iluminação a gás. Organizou-se uma companhia de navegação no rio Amazonas. Em 1870, estimou-se em 742 mil contos de réis, quantia avultada para a época, a produção industrial do Brasil. O governo monárquico, todavia, voltava-se mais para as obras públicas do que para prestigiar as iniciativas da indústria privada nacional e o surgimento e consolidação de um empresariado vinculado aos interesses do país.

Construíram-se, desse modo, portos para atender às necessidades do comércio externo. As estradas de ferro se prolongaram, mas só a partir de 1870, vindo a interessar capitais ingleses e desempenhar um papel mais dinâmico na economia do país. Instalaram-se companhias de força elétrica, de bondes, de telefones, de luz, de telégrafos, por iniciativa do capital estrangeiro ou vindo a ser concedidas a este.

No período da primeira guerra mundial, instalaram-se no Brasil cerca de 5.940 empresas industriais, compreendendo-se aí a produção de uns trinta artigos novos. Mas dentre essas indústrias não figurava a indústria mecânica nem os bens fundamentais capazes de possibilitar a criação da base industrial do país. Na década de 1940, pela primeira vez o valor da produção industrial brasileira ultrapassou o da produção agrícola, elevando-se a 13.000.000 de contos de réis, contra 8.590.000.

Verdadeiramente, só na década de 1940 o Brasil logrou a primeira iniciativa industrial de vulto, que iria servir de base a uma modificação na sua estrutura econômica. Esta se verificou em face de circunstâncias criadas pela segunda guerra mundial. Necessitando instalar bases aéreas no território brasileiro para o trânsito dos seus aviões de guerra para a África e Europa, os E.U.A. negociaram a implantação de uma unidade siderúrgica que veio a constituir a Companhia Siderúrgica Nacional, pertencente ao Estado. A usina de Volta Redonda desempenhou, de fato, o papel de célula-mater da indústria pesada nacional, propiciando ao longo de sua atividade, a criação de novas indústrias e a expansão siderúrgica.

Outro passo importante no sentido de uma industrialização autônoma foi a instituição do monopólio estatal do petróleo, mediante a criação da Petrobrás por meio da lei 2.004, de 3 de outubro de 1953. A descoberta do lençol petrolífero do Lobato, na Bahia, em 1937, propiciou uma modificação no código de minas e a posterior instituição do Conselho Nacional do Petróleo, a fim de orientar o problemas do ponto de vista brasileiro.

Para levar adiante o processo de desenvolvimento industrial, os países adotam uma série de medidas que caracterizam suas opções. O conjunto dessas medidas e a orientação que lhe é implícita constituem a política industrial. No caso brasileiro, a industrialização se iniciou tardiamente, o que leva o país a realizar grandes esforços, visando a diminuir a distância que o separa dos países desenvolvidos. A dependência do mercado externo e a desigual distribuição da renda, que restringe o mercado interno, constituem ainda aspectos negativos para a industrialização do país.

Fatores ligados aos grandes acontecimentos econômicos mundiais, profundos movimentos políticos internos, condições peculiares da região, a política industrial seguida pelos governos - têm importância determinante em relação as avanços industriais. Na América Latina, cujos países durante longo tempo se mantiveram na posição de fornecedores de matérias-primas para clientes industriais, tornou-se evidente que a substituição das importações constituía uma exigência imperiosa para a industrialização e o desenvolvimento econômico. A partir da década de 1930 se fez sentir particularmente nesses países o enfraquecimento do setor externo. No Brasil, contudo, os sinais de debilitamento desse setor ocorreram bastante antes, após o auge da borracha amazônica, que precedeu a primeira guerra mundial. Mas o país, essencialmente agrícola, como era qualificado, simplesmente intensificou as exportações de café, reforçou o comércio de algodão e do cacau, sem vislumbrar ainda os rumos de uma política de substituição das importações.

O deslocamento progressivo do centro do comércio internacional, do Reino Unido para os E.U.A., e medidas tomadas por esses dois países durante a crise, entre as quais sobressaem as fortes restrições protecionistas norte-americanas de 1930, tiveram conseqüências funestas para as economias dos países latino-americanos. A gravidade de tais reflexos, em cada país, fez-se sentir em função do coeficiente da importação e da estrutura industrial de que este já dispusesse, para nessa estrutura apoiar seus esforços de substituição das importações. Rapidamente recuperado em seguida à década de 1930, não prosseguiu de maneira favorável a evolução posterior desse coeficiente: o descenso continuou até a década de 1950.

O Brasil constitui-se na América Latina no país de mais baixo coeficiente de importação, o que representou um fator decisivo para o crescimento do volume da produção industrial interna. Iniciada a expansão do incipiente parque industrial com as indústrias de bens de consumo, procurou-se atingir, nos últimos anos, uma fase mais avançada, a da produção de bens de equipamento e materiais básicos indispensáveis à aceleração do ritmo do crescimento geral. Sensíveis desequilíbrios ainda se fazem notar, principalmente nos ramos produtores de matérias-primas básicas, a exemplo do que acontece com alguns produtos siderúrgicos e químicos que demandam vultosos investimentos e alta técnica de que carece a economia nacional. Em termos absolutos, segundo o relatório anual do BID (1969), o Brasil desfrutava em 1968 do maior crescimento industrial da América Latina, tendo superada a Argentina, a partir de 1962 (a taxa de crescimento industrial do Brasil entre 1961 e 1968 era de 5,2% contra 2,5% da Argentina). Tal resultado foi obtido em virtude de um elenco de providências governamentais, incluindo isenção de impostos, abatimentos no imposto de renda e correspondentes incentivos fiscais, relativos não só às exportações, o que representou, em 1968, um aumento de 15% na produção industrial que participou com 28% do produto interno bruto. Tal posição, por sua vez, se reflete no mercado externo.

historia


Introdução

Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença.

Contexto Histórico

As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.

Os governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.

Características Principais:

- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregos e romanos possuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;

- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;

- Enquanto na Idade Média a vida do homem devia estar centrada em Deus ( teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo);

- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.

Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes, conhecidos como mecenas, começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo. Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.



Mona Lisa de Leonardo da Vinci: uma das obras de arte mais conhecidas do Renascimento

Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:

- Giotto di Bondone (1266-1337) - pintor e arquiteto italiano. Um dos percursores do Renascimento. Obras principais: O Beijo de Judas, A Lamentação e Julgamento Final.

- Michelangelo Buonarroti (1475-1564)- destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina (Juízo Final é a mais conhecida).

- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).

- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.

- Sandro Botticelli - (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.

Renascimento Científico

Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar). Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.

Galileu Galilei: um dos principais representantes do Renascimento Científico

Nesta mesma área, o italiano Galileu Galilei desenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisição da Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira

site:suapesquisa.com

terça-feira, 3 de agosto de 2010

animais simples começam a surguir

As pistas foram descobertas no sul da Polónia. Pegadas que se estendem por mais de dois metros, de patas dianteiras e traseiras, datadas de há 395 milhões de anos, podem ser a prova de que os primeiros animais com quatro patas chegaram 18 milhões de anos antes do que se pensava. A descoberta é publicada na edição desta semana da revista “Nature”.

Para que se tenha uma ideia do tempo em que estes animais de quatro patas viveram, o diário espanhol “El País” dá uma referência: os dinossauros extinguiram-se há 65 milhões de anos. E os primeiros hominídeos chegaram há cinco milhões. Isto leva Grzegorz Niedzwiedzki, da Universidade de Varsóvia a defender que a ciência deveria repensar que a transição da locomoção dos primeiros animais do arrastamento para as quatro patas aconteceu muito antes. E isso revoluciona tudo o que se sabe sobre a ecologia e as condições ambientais desta transição.

Estes animais, cujas pegadas foram só agora reveladas, mediriam entre 40 e 50 centímetros. As pegadas têm entre 15 e 26 centímetros e viveram no período Devoniano, há cerca de 416 a 359 milhões de anos.

As pistas de pegadas foram encontradas marcadas em terrenos pantanosos, o que faz crer estes animais podiam deslocar-se nadando, mas também se movimentavam andando no fundo da lagoa que ali terá existido